Caros amigos,
Hoje conheci a Lara virtualmente e conversamos sobre o movimento carrotmob. Ela é estudante de jornalismo em Salvador e seu blog está participando de um concurso. Ela escreve sobre novas tendências.
O link para o post da Lara é: dots in a map: carrotmob: "'Carrotmobs are cooler than boycotts' escreveu a Time para definir a organização. A ideia é simples: ao invés de se unir para boicotar um es..."
Podem me ajudar a divulgar o movimento e o blog da Lara?
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Verbos proibidos
Vivemos em um país onde o 2o. colocado nunca é lembrado. O que realmente vale e importa por aqui é o primeiro lugar, o topo, a autoria do projeto ou ideia. Nem que tenha que ser na base do "jeitinho brasileiro".
Antes que alguém me critique devo declarar: não apoio e não gosto dessa herança cultural.
Em função dessa mesma cultura, certos verbos aparentemente se tornaram proibidos ou pouco dignos de mérito. Se você procurar na grande maioria dos currículos profissionais vai encontrar muitas frases com os verbos permitidos na primeira pessoa: eu fiz, eu gerenciei, eu criei, eu implantei, eu coordenei, eu tive a ideia principal, eu disse: Faça-se a Luz!
Não se encontram com muita frequência frases dizendo: junto com a minha equipe eu implantei, eu auxiliei na implantação, eu participei da equipe que projetou, a ideia não foi minha mas eu recebi a incumbência de implantá-la, eu não gerenciei mas tive importante participação no sucesso alcançado, nossa equipe ou nosso time conseguiu o êxito depois de um trabalho bem coordenado.
Ao ler os currículos que me chegam às mãos vejo que todos foram gerentes, coordenadores, chefes ou supervisores. Essa falsa titulação não resiste a 10 minutos de entrevista.
Semana passada, assistindo à propaganda eleitoral gratuita notei que essa cultura é fartamente empregada pelos candidatos aos diversos cargos em disputa: todos eles foram os criadores, implantadores ou responsáveis pelos melhores projetos existentes neste país. O mais estranho é perceber que os filhos mais bonitos tem vários pais disputando entre si a primazia de tê-los gerado enquanto que os feios e mal-sucedidos são orfãos, sem ninguém que os assuma.
É óbvio que estou falando de projetos públicos, obras e ações governamentais.
A apropriação é tanta que se você observar atentamente a propaganda da candidata Dilma vai chegar à conclusão que quem governou o país nestes últimos 8 anos foi a própria e não o presidente Lula. Ela é a responsável por tudo que deu certo no governo do PT e estava em todos os lugares ao mesmo tempo. Será que ela tem uma identidade secreta e, na realidade, possui super-velocidade e super-força?
Não creio. Acredito que seja o hábito de se apresentar como pai da ideia, tão comum em todas as camadas de nossa sociedade, levado ao extremo devido aos interesses envolvidos.
Quem viver, verá.
Como disse no início deste texto: falsos títulos não resistem a 10 minutos de entrevista
Falsos feitos não resistem a 10 meses de governo. Assim como falsas promessas.
Antes que alguém me critique devo declarar: não apoio e não gosto dessa herança cultural.
Em função dessa mesma cultura, certos verbos aparentemente se tornaram proibidos ou pouco dignos de mérito. Se você procurar na grande maioria dos currículos profissionais vai encontrar muitas frases com os verbos permitidos na primeira pessoa: eu fiz, eu gerenciei, eu criei, eu implantei, eu coordenei, eu tive a ideia principal, eu disse: Faça-se a Luz!
Não se encontram com muita frequência frases dizendo: junto com a minha equipe eu implantei, eu auxiliei na implantação, eu participei da equipe que projetou, a ideia não foi minha mas eu recebi a incumbência de implantá-la, eu não gerenciei mas tive importante participação no sucesso alcançado, nossa equipe ou nosso time conseguiu o êxito depois de um trabalho bem coordenado.
Ao ler os currículos que me chegam às mãos vejo que todos foram gerentes, coordenadores, chefes ou supervisores. Essa falsa titulação não resiste a 10 minutos de entrevista.
Semana passada, assistindo à propaganda eleitoral gratuita notei que essa cultura é fartamente empregada pelos candidatos aos diversos cargos em disputa: todos eles foram os criadores, implantadores ou responsáveis pelos melhores projetos existentes neste país. O mais estranho é perceber que os filhos mais bonitos tem vários pais disputando entre si a primazia de tê-los gerado enquanto que os feios e mal-sucedidos são orfãos, sem ninguém que os assuma.
É óbvio que estou falando de projetos públicos, obras e ações governamentais.
A apropriação é tanta que se você observar atentamente a propaganda da candidata Dilma vai chegar à conclusão que quem governou o país nestes últimos 8 anos foi a própria e não o presidente Lula. Ela é a responsável por tudo que deu certo no governo do PT e estava em todos os lugares ao mesmo tempo. Será que ela tem uma identidade secreta e, na realidade, possui super-velocidade e super-força?
Não creio. Acredito que seja o hábito de se apresentar como pai da ideia, tão comum em todas as camadas de nossa sociedade, levado ao extremo devido aos interesses envolvidos.
Quem viver, verá.
Como disse no início deste texto: falsos títulos não resistem a 10 minutos de entrevista
Falsos feitos não resistem a 10 meses de governo. Assim como falsas promessas.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Visita dos amigos do alheio!
Procuro sempre reforçar minha crença na raça humana, no lado bom das pessoas e no que elas podem realizar para o bem comum, mesmo sendo bombardeado diariamente por notícias ruins sobre mortes, violência e guerra.
Entretanto, às vezes, é difícil aceitar atitudes como a que tomei conhecimento ontem: ladrões invadiram uma creche que atende 180 crianças carentes aqui em Campinas no final de semana e roubaram os brinquedos das crianças. Deixaram vários itens de maior valor e levaram os brinquedos! 180 crianças vieram para a creche e não disfarçaram sua decepção e tristeza quando não puderam contar com seus brinquedos preferidos.
São momentos como esse que abalam minha fé no ser humano! Não é suficiente para que eu deixe de acreditar e lutar por um mundo melhor, mas eu lhes garanto que balança a estrutura!
O que leva essas pessoas a agirem dessa maneira? Como explicar o roubo de brinquedos de criança? Com que objetivo? Traumatizar uma criança, fazê-la chorar, vingar-se de alguém e durante essa vingança atingir vários inocentes no fogo cruzado?
Bem, o que está feito está feito. Resta a nós, que ainda lutam para melhorar este mundo, tomarmos uma atitude prática: alguém tem brinquedos em bom estado de conservação para doar?
Se tiverem, por favor entrem em contato! Precisamos repor rapidamente os brinquedos para que as crianças não pensem que foram punidas por algo que não fizeram!
Entretanto, às vezes, é difícil aceitar atitudes como a que tomei conhecimento ontem: ladrões invadiram uma creche que atende 180 crianças carentes aqui em Campinas no final de semana e roubaram os brinquedos das crianças. Deixaram vários itens de maior valor e levaram os brinquedos! 180 crianças vieram para a creche e não disfarçaram sua decepção e tristeza quando não puderam contar com seus brinquedos preferidos.
São momentos como esse que abalam minha fé no ser humano! Não é suficiente para que eu deixe de acreditar e lutar por um mundo melhor, mas eu lhes garanto que balança a estrutura!
O que leva essas pessoas a agirem dessa maneira? Como explicar o roubo de brinquedos de criança? Com que objetivo? Traumatizar uma criança, fazê-la chorar, vingar-se de alguém e durante essa vingança atingir vários inocentes no fogo cruzado?
Bem, o que está feito está feito. Resta a nós, que ainda lutam para melhorar este mundo, tomarmos uma atitude prática: alguém tem brinquedos em bom estado de conservação para doar?
Se tiverem, por favor entrem em contato! Precisamos repor rapidamente os brinquedos para que as crianças não pensem que foram punidas por algo que não fizeram!
terça-feira, 29 de junho de 2010
Rotary apóia desabrigados em Alagoas e Pernambuco!
Os representantes da ShelterBox reuniram-se com rotarianos dos Distritos 4390 (Alagoas, parte da Bahia e Sergipe) e 4500 (Pernambuco) representantes dos governos de Alagoas e Pernambuco para estabelecer um plano de ação. Eles estiveram no domingo, 27, nas localidades atingidas de Pernambuco e nesta segunda, 28, estarão em Alagoas para uma incursão nas áreas afetadas pelas enchentes. A equipe da SherlerBox, está acompanhada do rotariano José Luiz, de São Paulo, que assessora e funciona como intérprete.
A previsão é que o primeiro lote de barracas, para Alagoas e Pernambuco, cheguem ainda nesta semana e na sequência outros lotes de barracas chegarão por via área, estima-se inicialmente 1.000 a 1.500 unidades para cada Estado afetado pelas últimas enchentes. Para a instalação das referidas barracas é preciso um terreno limpo com sanitários químicos ou similares.
Recentemente o Rotary International enviou milhares dessas barracas para os desabrigados no Haiti e Chile. Vamos nos empenhar e colaborar com essa iniciativa humanitária do Rotary, ajudando alagoanos e pernambucanos a reconstruírem suas vidas, como lembra o governador 2010-2011 do Distrito 4390 Hugo Dórea, que toma posse nesta quinta-feira, 1º de julho.
Fonte: Blog Demais (Blog do jornalista Dimas Oliveira)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Dicas para envio de Curriculum Vitae - Minha visão como empregador
Hoje em dia virou rotina enviar currículo via e-mail para empresas, mesmo quando não solicitados. Essa situação por si só já depõe contra o pretenso candidato a uma vaga que provavelmente nem existe.
Se você realmente pretende enviar seu CV mesmo não solicitado procure a área específica para isso dentro do site ou portal da empresa. Pode ser na seção "Fale conosco", "Recrutamento", "Venha fazer parte da nossa equipe", "RH", "Vagas" ou qualquer título similar a esse. Se você não é capaz de localizar essa área no site então nem é bom se candidatar a uma vaga.
Quando a vaga existe e a empresa publica um anúncio em jornal, na internet ou em um site de oferta de empregos, preste bastante atenção às características da vaga e analise se você tem o perfil desejado. Leia os requisitos, funções, experiência e formação desejadas, salário, benefícios, pré-requisitos e condições do envio do CV.
Depois de analisar todos os itens acima, se você tem os pré-requisitos necessários envie o seu CV anexado a um e-mail de apresentação, falando um pouco de você e de seu interesse na vaga. Se a empresa citou um código para o cargo, coloque na linha de assunto. Isso vai facilitar a vida do selecionador e impedir que sua mensagem vá direto para a caixa de spam. E coloque apenas o código solicitado, nem mais nem menos. Não invente.
Se o anúncio solicitar pretensão salarial, seja específico. Estipule o valor ou faixa de valor desejado e não coloque "a combinar". A empresa não vai reduzir o salário porque você colocou um valor abaixo da verba destinada. Mas vai deixar de chamá-lo se a sua pretensão for de R$ 2.500,00 e a vaga oferecida é de R$ 1.000,00. Assim nenhuma das partes vai perder tempo: nem você, nem o recrutador. E não adianta insistir em colocar "a combinar" porque nesse caso seu currículo só vai passar para a etapa seguinte se for muito bom, acima de média. Se for um currículo adequado, ficarão aqueles que indicaram a pretensão salarial que foi solicitada e o seu vai para o arquivo ou para a lixeira (mais provável).
Se o anúncio pedir foto, coloque. Se não pedir, fica a seu critério.
Revise com o corretor ortográfico tanto a sua carta de apresentação (no corpo do e-mail) quanto o currículo em si. Erros de português ou frases confusas vão te excluir do processo de seleção, mesmo que isso não seja essencial para o desempenho da função. Se você não escreve bem ou tem dificuldades para se expressar o corretor não vai salvá-lo em uma prova escrita. Mas você tem mais chances nesta etapa do que se for simplesmente descartado por mandar uma mensagem com erros de digitação ou de concordância.
Não invente cargos ou funções nem dê importância demasiada para seus empregos anteriores. Se você exagerar, isso vai ficar claro na entrevista pois o entrevistador pode fazer perguntas mais complexas simplesmente porque você declarou que era o único responsável por todo o departamento. Seja claro, conciso e objetivo: descreva suas atividades principais. Não precisa chegar a detalhes do tipo "separava a correspondência, colocava em ordem alfabética, colocava na caixa de entrada de cada funcionário, blá, blá, blá". O mais provável é que você vai irritar o responsável pela seleção mais do que impressioná-lo.
Se você conhece outro idioma seja direto: especifique o seu nível de conhecimento para leitura, escrita e conversação usando os termos básico, intermediário e avançado. Entrevistei uma candidata certa ocasião que declarou dominar o idioma inglês. Fiz 3 perguntas no idioma e ela ficou pasma, com os olhos arregalados e sem saber o que dizer. Nem preciso contar que fim levou a candidata, preciso?
Não encha linguiça. Já li currículos de pós-doutores com 3 páginas e de assistente administrativo com 6. Manter seu CV atualizado significa excluir ou diminuir itens irrelevantes para o cargo desejado, destacando os que realmente interessam.
Use ordem cronológica inversa: ninguém quer saber onde você cursou o jardim da infância para descobrir sua formação atual. Isso também vale para sua experiência profissional: a grande maioria foi aprendiz, estagiário ou office-boy em algum momento de sua carreira. Não precisa gastar 10 linhas para descrever suas funções nessa fase de sua vida.
Colecione empregos como quem coleciona selos: guarde em lugar seguro as cartas de referência, recomendações pessoais e amostras de seu trabalho, se isso for necessário para a entrevista. E só apresente se for solicitado.
Se você chegar até a entrevista depois de tudo o que expliquei então já foi um grande passo. Dicas para uma boa entrevista serão objeto de um outro texto, que ainda está no forno.
Boa sorte!
Se você realmente pretende enviar seu CV mesmo não solicitado procure a área específica para isso dentro do site ou portal da empresa. Pode ser na seção "Fale conosco", "Recrutamento", "Venha fazer parte da nossa equipe", "RH", "Vagas" ou qualquer título similar a esse. Se você não é capaz de localizar essa área no site então nem é bom se candidatar a uma vaga.
Quando a vaga existe e a empresa publica um anúncio em jornal, na internet ou em um site de oferta de empregos, preste bastante atenção às características da vaga e analise se você tem o perfil desejado. Leia os requisitos, funções, experiência e formação desejadas, salário, benefícios, pré-requisitos e condições do envio do CV.
Depois de analisar todos os itens acima, se você tem os pré-requisitos necessários envie o seu CV anexado a um e-mail de apresentação, falando um pouco de você e de seu interesse na vaga. Se a empresa citou um código para o cargo, coloque na linha de assunto. Isso vai facilitar a vida do selecionador e impedir que sua mensagem vá direto para a caixa de spam. E coloque apenas o código solicitado, nem mais nem menos. Não invente.
Se o anúncio solicitar pretensão salarial, seja específico. Estipule o valor ou faixa de valor desejado e não coloque "a combinar". A empresa não vai reduzir o salário porque você colocou um valor abaixo da verba destinada. Mas vai deixar de chamá-lo se a sua pretensão for de R$ 2.500,00 e a vaga oferecida é de R$ 1.000,00. Assim nenhuma das partes vai perder tempo: nem você, nem o recrutador. E não adianta insistir em colocar "a combinar" porque nesse caso seu currículo só vai passar para a etapa seguinte se for muito bom, acima de média. Se for um currículo adequado, ficarão aqueles que indicaram a pretensão salarial que foi solicitada e o seu vai para o arquivo ou para a lixeira (mais provável).
Se o anúncio pedir foto, coloque. Se não pedir, fica a seu critério.
Revise com o corretor ortográfico tanto a sua carta de apresentação (no corpo do e-mail) quanto o currículo em si. Erros de português ou frases confusas vão te excluir do processo de seleção, mesmo que isso não seja essencial para o desempenho da função. Se você não escreve bem ou tem dificuldades para se expressar o corretor não vai salvá-lo em uma prova escrita. Mas você tem mais chances nesta etapa do que se for simplesmente descartado por mandar uma mensagem com erros de digitação ou de concordância.
Não invente cargos ou funções nem dê importância demasiada para seus empregos anteriores. Se você exagerar, isso vai ficar claro na entrevista pois o entrevistador pode fazer perguntas mais complexas simplesmente porque você declarou que era o único responsável por todo o departamento. Seja claro, conciso e objetivo: descreva suas atividades principais. Não precisa chegar a detalhes do tipo "separava a correspondência, colocava em ordem alfabética, colocava na caixa de entrada de cada funcionário, blá, blá, blá". O mais provável é que você vai irritar o responsável pela seleção mais do que impressioná-lo.
Se você conhece outro idioma seja direto: especifique o seu nível de conhecimento para leitura, escrita e conversação usando os termos básico, intermediário e avançado. Entrevistei uma candidata certa ocasião que declarou dominar o idioma inglês. Fiz 3 perguntas no idioma e ela ficou pasma, com os olhos arregalados e sem saber o que dizer. Nem preciso contar que fim levou a candidata, preciso?
Não encha linguiça. Já li currículos de pós-doutores com 3 páginas e de assistente administrativo com 6. Manter seu CV atualizado significa excluir ou diminuir itens irrelevantes para o cargo desejado, destacando os que realmente interessam.
Use ordem cronológica inversa: ninguém quer saber onde você cursou o jardim da infância para descobrir sua formação atual. Isso também vale para sua experiência profissional: a grande maioria foi aprendiz, estagiário ou office-boy em algum momento de sua carreira. Não precisa gastar 10 linhas para descrever suas funções nessa fase de sua vida.
Colecione empregos como quem coleciona selos: guarde em lugar seguro as cartas de referência, recomendações pessoais e amostras de seu trabalho, se isso for necessário para a entrevista. E só apresente se for solicitado.
Se você chegar até a entrevista depois de tudo o que expliquei então já foi um grande passo. Dicas para uma boa entrevista serão objeto de um outro texto, que ainda está no forno.
Boa sorte!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Almoço mágico em prol da Fundação Gerações - Rotary Club Campinas
Para os amigos de Campinas e região: Venham passar um dia agradável entre amigos e contribuam para as obras de ampliação da creche Adélia Zorning que atende 120 crianças e vai passar para 180 após a conclusão das obras.
É por uma boa causa! Tem bingo musical com diversos brindes, show de mágica, almoço em um local para lá de especial: Solar das Andorinhas (www.solardasandorinhas.com.br).
Os interessados podem entrar em contato comigo ou então pelo menos ajudar a divulgar entre seus contatos na net.
É por uma boa causa! Tem bingo musical com diversos brindes, show de mágica, almoço em um local para lá de especial: Solar das Andorinhas (www.solardasandorinhas.com.br).
Os interessados podem entrar em contato comigo ou então pelo menos ajudar a divulgar entre seus contatos na net.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Tijolos e Livros
Temos os dois em nossas casas. Livros bonitos, com encadernação luxuosa, capa de couro, empilhados nas prateleiras, na biblioteca, na estante do quarto ou na sala. E os tijolos, quem se lembra deles? Também estão lá, escondidos por debaixo de uma camada de reboco e tinta. Esquecidos na maior parte do tempo, sendo lembrados apenas quando precisamos consertar um vazamento no encanamento, reparar a fiação ou pendurar um quadro.
De origem semelhante, um deles vem do barro batido e cozido em fornos enquanto que o outro vem das árvores e também é cozido antes de chegar em nossas casas. Mas a semelhança acaba ai. Vindos da mesma mãe Terra seguem caminhos diferentes e são tratados de forma completamente antagônica. Mas são tão semelhantes.
Você já imaginou sua vida sem tijolos e sem livros? Ficaria meio complicado, não ficaria? Será que estamos sendo injustos com os tijolos dando tanto atenção aos livros?
E o que dizer então dos homens-tijolos e homens-livros que existem aos milhares em nossas cidades. Poderíamos chamar de homens-tijolos os milhares de trabalhares braçais que passam despercebidos na maior parte do tempo, a chamada invisibilidade social de que são vítimas as pessoas que usam uniformes e se tornam transparentes ao colocá-los.
E homens-livros os cientistas, professores, engenheiros, médicos e outros profissionais que são vistos e tratados com mais respeito, com capa de couro e encadernação luxuosa, colocados cuidadosamente em estantes sociais e vitrines.
Mas que vieram do mesmo lugar, possuem a mesma origem, são seres da mesma raça e diferem apenas na funcionalidade, berço, oportunidade, luta, aparência ou simplesmente sorte e acaso.
Somente seremos seres humanos melhores quando esse tipo de distinção, discriminação ou separação diminua. Ou deixe de existir. Utopia? Pode até ser. Mas sonhar não custa nada.
E você? É um homem-tijolo ou homem-livro? Já pensou a respeito. E como você trata a outra classe de homens da qual você difere? Com desprezo, inveja, indiferença, igualdade, respeito?
Como diz meu amigo Túlio: vamos agir sempre para tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
____________________________________________________________
Depois de tantos anos lembrei-me do tema da redação do meu vestibular e tomei a liberdade de re-escrever esse texto que tanto me fez pensar naquela época, apelando para a memória e atualizando um pouco o conteúdo. Espero que gostem.
De origem semelhante, um deles vem do barro batido e cozido em fornos enquanto que o outro vem das árvores e também é cozido antes de chegar em nossas casas. Mas a semelhança acaba ai. Vindos da mesma mãe Terra seguem caminhos diferentes e são tratados de forma completamente antagônica. Mas são tão semelhantes.
Você já imaginou sua vida sem tijolos e sem livros? Ficaria meio complicado, não ficaria? Será que estamos sendo injustos com os tijolos dando tanto atenção aos livros?
E o que dizer então dos homens-tijolos e homens-livros que existem aos milhares em nossas cidades. Poderíamos chamar de homens-tijolos os milhares de trabalhares braçais que passam despercebidos na maior parte do tempo, a chamada invisibilidade social de que são vítimas as pessoas que usam uniformes e se tornam transparentes ao colocá-los.
E homens-livros os cientistas, professores, engenheiros, médicos e outros profissionais que são vistos e tratados com mais respeito, com capa de couro e encadernação luxuosa, colocados cuidadosamente em estantes sociais e vitrines.
Mas que vieram do mesmo lugar, possuem a mesma origem, são seres da mesma raça e diferem apenas na funcionalidade, berço, oportunidade, luta, aparência ou simplesmente sorte e acaso.
Somente seremos seres humanos melhores quando esse tipo de distinção, discriminação ou separação diminua. Ou deixe de existir. Utopia? Pode até ser. Mas sonhar não custa nada.
E você? É um homem-tijolo ou homem-livro? Já pensou a respeito. E como você trata a outra classe de homens da qual você difere? Com desprezo, inveja, indiferença, igualdade, respeito?
Como diz meu amigo Túlio: vamos agir sempre para tornar o mundo um lugar melhor para se viver.
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Depois de tantos anos lembrei-me do tema da redação do meu vestibular e tomei a liberdade de re-escrever esse texto que tanto me fez pensar naquela época, apelando para a memória e atualizando um pouco o conteúdo. Espero que gostem.
quarta-feira, 24 de março de 2010
HOMENAGEM AOS ESQUECIDOS
Recebi hoje este pela internet, de autoria de Catarina Berra: simplesmente profundo e emocionante!
Catarina Berra - 27/11/2003
Catarina Berra - 27/11/2003
Muitas homenagens foram feitas aos pais dos portadores de deficientes, merecidamente é claro. Mas hoje eu quero fazer uma homenagem especial aos "ESQUECIDOS".
Aqueles que sempre ficaram em segundo plano. Os que se sentiram e se sentem rejeitados. Os que cedo tiveram que amadurecer e compreender o que não compreendiam, que tiveram que crescer antes do tempo. Aqueles que tiveram que guardar os seus problemas, pois o do outro era mais importante, ou mais urgente. Aqueles que se sentiram mal amados. Os que tiveram de abrir mão de grande parte dos cuidados dos pais. Os que tiveram perdida parte de sua infância e adolescência. Aqueles que foram obrigados a dar prioridade ao outro. Os que muitas vezes tiveram de abdicar de seus direitos.
Aqueles que se revoltaram, e foram repreendidos duramente com um "você tem de entender". Os que tem de ter sempre paciência, bancar o forte enquanto fraco. Aqueles que apesar de tudo amam, ajudam e defendem os seus irmãos portadores de deficiência e acima de tudo, se alegram com suas vitórias.
Minha homenagem especial e sincera aos maravilhosos irmãos de portadores de deficiência. Em meu nome, e de todo os pais de portadores de deficiência, peço perdão a vocês... nós os amamos muito, mas esperamos que vocês .......nos compreendam.
___________________________________________________________________________________
Pelo que pude descobrir pelo Google o texto foi publicado originalmente no site Saci:
Desabafo da vida moderna - Invasão de privacidade no mundo virtual
Este é um texto que escrevi no orkut, como protesto numa das comunidades em que sou participante:
"Você está sentado à mesa em um restaurante, almoçando frango grelhado com salada. De repente, um estranho senta-se à sua frente. Não pede licença, favor ou sequer se apresenta e já começa a sugerir que você deveria comer peixe. Salada então, nem pensar. Te faz mal. Melhor comer arroz com farofa. Talvez legumes grelhados. Não quer saber se você gosta. Não pergunta se você tem outra preferência, está de regime ou quer outra sugestão de cardápio. De repente, ele pega seu copo de suco e toma um gole. Reclama que está amargo.
Então ele continua fazendo sugestões. Insistentemente. Várias vezes. Mesmo quando você pede para ele sair ou parar. Ele não se importa. E continua insistindo...
Entenderam o conceito, a idéia que estou tentando passar?
É o que acontece hoje em dia no mundo virtual do orkut, facebook, twitter e tantas outras redes sociais. As pessoas entram no seu perfil. Pedem para serem adicionadas sem ao menos se apresentar ou deixar um scrap que seja. Não olham as suas comunidades para verificar se ao menos existem afinidades com sua opinião política, seu gosto culinário, sua visão de mundo, sua religião ou falta dela.
E começam a te bombardear com mensagens e mais mensagens. Isso acontece até com aqueles amigos novos do mundo real que pedem seu e-mail para ficar em contato. Eles querem que você acredite no que eles acreditam, goste do que eles gostam, propague as idéias que eles defendem.
Como podemos aceitar isso? Onde estão as boas maneiras, a educação, a sensibilidade, o tato no trato com as novas amizades? Para bom entendedor, meia palavra basta.
Eu quero sim fazer novos amigos. Mas quero fazer do jeito antigo.
Você se apresenta, discutimos idéias, descobrimos afinidades e nos tornamos amigos. Simples assim.
Quem se habilitar será bem recebido. E podermos conversar sobre muitos assuntos e discutir muitas idéias.
Mas também vou exercer meu direito à privacidade e liberdade, excluindo do meu círculo de amigos virtuais aqueles que não entenderem minha mensagem e continuarem enchendo minha caixa de entrada com mensagens "Re: Re: Fwd: Re; Fwd:" sem nenhum comentário, não acrescentando nada de novo."
"Você está sentado à mesa em um restaurante, almoçando frango grelhado com salada. De repente, um estranho senta-se à sua frente. Não pede licença, favor ou sequer se apresenta e já começa a sugerir que você deveria comer peixe. Salada então, nem pensar. Te faz mal. Melhor comer arroz com farofa. Talvez legumes grelhados. Não quer saber se você gosta. Não pergunta se você tem outra preferência, está de regime ou quer outra sugestão de cardápio. De repente, ele pega seu copo de suco e toma um gole. Reclama que está amargo.
Então ele continua fazendo sugestões. Insistentemente. Várias vezes. Mesmo quando você pede para ele sair ou parar. Ele não se importa. E continua insistindo...
Entenderam o conceito, a idéia que estou tentando passar?
É o que acontece hoje em dia no mundo virtual do orkut, facebook, twitter e tantas outras redes sociais. As pessoas entram no seu perfil. Pedem para serem adicionadas sem ao menos se apresentar ou deixar um scrap que seja. Não olham as suas comunidades para verificar se ao menos existem afinidades com sua opinião política, seu gosto culinário, sua visão de mundo, sua religião ou falta dela.
E começam a te bombardear com mensagens e mais mensagens. Isso acontece até com aqueles amigos novos do mundo real que pedem seu e-mail para ficar em contato. Eles querem que você acredite no que eles acreditam, goste do que eles gostam, propague as idéias que eles defendem.
Como podemos aceitar isso? Onde estão as boas maneiras, a educação, a sensibilidade, o tato no trato com as novas amizades? Para bom entendedor, meia palavra basta.
Eu quero sim fazer novos amigos. Mas quero fazer do jeito antigo.
Você se apresenta, discutimos idéias, descobrimos afinidades e nos tornamos amigos. Simples assim.
Quem se habilitar será bem recebido. E podermos conversar sobre muitos assuntos e discutir muitas idéias.
Mas também vou exercer meu direito à privacidade e liberdade, excluindo do meu círculo de amigos virtuais aqueles que não entenderem minha mensagem e continuarem enchendo minha caixa de entrada com mensagens "Re: Re: Fwd: Re; Fwd:" sem nenhum comentário, não acrescentando nada de novo."
segunda-feira, 8 de março de 2010
Trote violento - Novidades!
Deu no noticiário: promotor quer processar faculdade e veteranos por trote violento em Mogi das Cruzes!
Se ele realmente conseguir tal proeza, quem sabe dentro de alguns anos o trote violento será como alguns animais da nossa fauna: extinto!
Assim como o cinto de segurança obrigatório só pegou de verdade quando surgiram as multas, muitos costumos politicamente corretos se estabelecem da mesma maneira: mexendo no bolso dos infratores. Ou dos seus pais, no caso de jovens infratores.
Sou totalmente a favor dessa proposta e assino embaixo. Se a única maneira de acabarmos com essa selvageria é impor penalidades altas e multas pesadas, que assim seja.
O momento da entrada de um jovem na universidade deve sim ser comemorado. Mas existem diversas maneiras de fazer isso sem humilhá-los nem expô-los à violência. Arrecadação de alimentos, agasalhos, eventos culturais e artísticos, palestras de conscientização e tantas outras açõos positivas.
Entretanto, um pouco de Rudolph Giulliani e seu Saraiva não faz mal a ninguém: tolerância zero para os maus veteranos!
Se ele realmente conseguir tal proeza, quem sabe dentro de alguns anos o trote violento será como alguns animais da nossa fauna: extinto!
Assim como o cinto de segurança obrigatório só pegou de verdade quando surgiram as multas, muitos costumos politicamente corretos se estabelecem da mesma maneira: mexendo no bolso dos infratores. Ou dos seus pais, no caso de jovens infratores.
Sou totalmente a favor dessa proposta e assino embaixo. Se a única maneira de acabarmos com essa selvageria é impor penalidades altas e multas pesadas, que assim seja.
O momento da entrada de um jovem na universidade deve sim ser comemorado. Mas existem diversas maneiras de fazer isso sem humilhá-los nem expô-los à violência. Arrecadação de alimentos, agasalhos, eventos culturais e artísticos, palestras de conscientização e tantas outras açõos positivas.
Entretanto, um pouco de Rudolph Giulliani e seu Saraiva não faz mal a ninguém: tolerância zero para os maus veteranos!
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Trote violento - Sem novidades!
Tenho uma opinião formado a respeito do trote violento: sou contra e não vejo graça nenhuma quando ouço que a história continua se repetindo.
Quando ingressei na faculdade de Engenharia cheguei a ver alguns atos isolados de trote violento. Mas vi muita coisa boa e produtiva. Brincadeiras sadias como aula trote, arrecadação de alimentos e agasalhos, city tour, festival de música, churrasco de confraternização, tour pela faculdade e laboratórios, ações sociais e passeio ecológico.
Bebedeira na rua, piche ou tinta nos cabelos ou qualquer atividade que agrida a moral ou integridade física dos novos universitários deve ser evitada e até punida, se houver exageros e transgressões. Todos devem se lembrar de ocasiões passadas onde ocorreram lesões graves e até mortes em trotes violentos.
A passagem que representa o ingresso na universidade deve sim ser comemorada. Mas de forma inteligente e que gere alguma ação positiva para a universidade, comunidade e corpo acadêmico.
Será que teremos que conviver com manchetes como a que vi hoje por muito tempo ainda? Será que vão aprender um dia que trote violento já ficou no passado?
Quando ingressei na faculdade de Engenharia cheguei a ver alguns atos isolados de trote violento. Mas vi muita coisa boa e produtiva. Brincadeiras sadias como aula trote, arrecadação de alimentos e agasalhos, city tour, festival de música, churrasco de confraternização, tour pela faculdade e laboratórios, ações sociais e passeio ecológico.
Bebedeira na rua, piche ou tinta nos cabelos ou qualquer atividade que agrida a moral ou integridade física dos novos universitários deve ser evitada e até punida, se houver exageros e transgressões. Todos devem se lembrar de ocasiões passadas onde ocorreram lesões graves e até mortes em trotes violentos.
A passagem que representa o ingresso na universidade deve sim ser comemorada. Mas de forma inteligente e que gere alguma ação positiva para a universidade, comunidade e corpo acadêmico.
Será que teremos que conviver com manchetes como a que vi hoje por muito tempo ainda? Será que vão aprender um dia que trote violento já ficou no passado?
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Indulto de Natal
Eu moro em Campinas, cidade com mais de 1 milhão de habitantes próxima a SP, e convivo diariamente com notícias de violência urbana.
Somente nesta semana 2 amigos tiveram seus carros invadidos, pertences roubados, um funcionário de empresa vizinha teve o carro levado por ladrões, soubemos de assaltos na região, casas invadidas e pedintes ameaçando motoristas nos sinais de trânsito. Se eu der uma moeda de R$ 0,50 a cada pedinte que cruza meu caminho no trânsito teria que reservar pelo menos R$ 10,00 por dia.
Como eu não concordo com isso, eu não dou esmolas e incentivo as pessoas a não o fazerem. Quer ajudar? Procure uma instituição decente e doe comida, roupas, seu tempo ou dinheiro. A sua consciência vai ficar tranquila e você vai realmente ter feito algo importante.
Ainda nesta semana um guarda municipal de Campinas foi morto por um indigente que estava próximo à antiga rodoviária. Enquanto averiguava os antecedentes do rapaz, teve o revolver roubado e levou 3 tiros à queima-roupa. Deixou mulher e 3 filhos pequenos. E uma cidade assustada e revoltada.
O indigente era um indultado de Natal que não havia voltado para a prisão. Como outra centena que fizeram a mesma coisa. E o governo continua todo ano concedendo indulto de Natal. E todo ano a mesma situação se repete. Muitos não voltam, outros são presos praticando novos crimes.
Eu sou contra o indulto. Sinto muito pelas pessoas que tem parentes presos e que esperam pela oportunidade de passar as festas em família. O individuo que foi preso deveria ter pensado na família antes de cometer o que o levou à cadeia. Somente delitos leves deveriam ter direito a um eventual indulto.
Eu sou a favor do cidadão comum, aquele que paga seus impostos e trabalha honestamente, ter direito a passar as festas em família sem ter que correr riscos desnecessários. Chega de indulto para criminosos! Assassinos, presos violentos, estupradores, traficantes devem permanecer na prisão.
E a viúva e filhos do guarda assassinado? Como será o Natal deles de agora em diante? E essas crianças que vão crescer sem pai?
Fez algo errado? Foi condenado? Azar o seu. Vai ficar na cadeia até o final da pena. E ainda vai ter que trabalhar para ajudar a se manter.
Nossa prioridade e dos nossos governantes deve ser o cidadão comum, pagador de impostos, trabalhador que deve ter direito a transporte, saúde, educação e segurança. Os presos tem que, no mínimo, gerar recursos para se manterem e às suas famílias. Sem sair da cadeia.
Somente nesta semana 2 amigos tiveram seus carros invadidos, pertences roubados, um funcionário de empresa vizinha teve o carro levado por ladrões, soubemos de assaltos na região, casas invadidas e pedintes ameaçando motoristas nos sinais de trânsito. Se eu der uma moeda de R$ 0,50 a cada pedinte que cruza meu caminho no trânsito teria que reservar pelo menos R$ 10,00 por dia.
Como eu não concordo com isso, eu não dou esmolas e incentivo as pessoas a não o fazerem. Quer ajudar? Procure uma instituição decente e doe comida, roupas, seu tempo ou dinheiro. A sua consciência vai ficar tranquila e você vai realmente ter feito algo importante.
Ainda nesta semana um guarda municipal de Campinas foi morto por um indigente que estava próximo à antiga rodoviária. Enquanto averiguava os antecedentes do rapaz, teve o revolver roubado e levou 3 tiros à queima-roupa. Deixou mulher e 3 filhos pequenos. E uma cidade assustada e revoltada.
O indigente era um indultado de Natal que não havia voltado para a prisão. Como outra centena que fizeram a mesma coisa. E o governo continua todo ano concedendo indulto de Natal. E todo ano a mesma situação se repete. Muitos não voltam, outros são presos praticando novos crimes.
Eu sou contra o indulto. Sinto muito pelas pessoas que tem parentes presos e que esperam pela oportunidade de passar as festas em família. O individuo que foi preso deveria ter pensado na família antes de cometer o que o levou à cadeia. Somente delitos leves deveriam ter direito a um eventual indulto.
Eu sou a favor do cidadão comum, aquele que paga seus impostos e trabalha honestamente, ter direito a passar as festas em família sem ter que correr riscos desnecessários. Chega de indulto para criminosos! Assassinos, presos violentos, estupradores, traficantes devem permanecer na prisão.
E a viúva e filhos do guarda assassinado? Como será o Natal deles de agora em diante? E essas crianças que vão crescer sem pai?
Fez algo errado? Foi condenado? Azar o seu. Vai ficar na cadeia até o final da pena. E ainda vai ter que trabalhar para ajudar a se manter.
Nossa prioridade e dos nossos governantes deve ser o cidadão comum, pagador de impostos, trabalhador que deve ter direito a transporte, saúde, educação e segurança. Os presos tem que, no mínimo, gerar recursos para se manterem e às suas famílias. Sem sair da cadeia.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Para Fernanda: Mais um passo na jornada!
Dizem que as últimas coisas que passam pela nossa cabeça quando estamos para morrer são flashes dos melhores momentos que vivemos. Não sei se isso é verdade, mas algumas vezes isso acontece comigo quando paro para pensar em algo ou alguém.
Foi o que aconteceu sábado passado. Apoiado em uma grande caixa de som na lateral do palco, durante o seu baile de formatura, fiquei em silêncio (apesar do som alto que tocava) e te observei à distância. Você dançava sorridente a 2a. valsa nos braços de nosso pai e estava radiante.
Senti um aperto forte no coração e, nesse mesmo instante, revi em um flash a primeira vez em que a vi, enrolada em uma manta no quarto da maternidade, através da janela aberta para o corredor, nos braços de uma zelosa enfermeira. Lembro-me que foi amor à primeira vista e que me dei conta que daquele momento em diante faríamos parte da vida um do outro por muitos e muitos anos.
A imagem de você pequena e frágil foi substituida por uma mulher linda, em vestido de festa, cercada de amigos e familiares, circulando alegremente pelo salão de dança. Como o tempo passa rápido! Num instante eu repassei os últimos 23 anos da nossa vida como irmãos e me dei conta que você estava apenas galgando mais um degrau dos muitos que ainda virão.
Você sempre foi teimosa, inteligente, amiga fiel! Sabe onde quer chegar e não vai parar de lutar até conseguir. Continue assim e não perca nunca de vista seus valores éticos e morais. Use-os para guiar sua carreira.
Desejo a você sucesso na empreitada que se inicia. E lembre-se de seguir o que disseram seu paraninfo e seu patrono, que deram a você e sua turma ótimos conselhos.
Baixinha, te amo muito e desejo muitas e muitas alegrias em seu futuro brilhante.
Foi o que aconteceu sábado passado. Apoiado em uma grande caixa de som na lateral do palco, durante o seu baile de formatura, fiquei em silêncio (apesar do som alto que tocava) e te observei à distância. Você dançava sorridente a 2a. valsa nos braços de nosso pai e estava radiante.
Senti um aperto forte no coração e, nesse mesmo instante, revi em um flash a primeira vez em que a vi, enrolada em uma manta no quarto da maternidade, através da janela aberta para o corredor, nos braços de uma zelosa enfermeira. Lembro-me que foi amor à primeira vista e que me dei conta que daquele momento em diante faríamos parte da vida um do outro por muitos e muitos anos.
A imagem de você pequena e frágil foi substituida por uma mulher linda, em vestido de festa, cercada de amigos e familiares, circulando alegremente pelo salão de dança. Como o tempo passa rápido! Num instante eu repassei os últimos 23 anos da nossa vida como irmãos e me dei conta que você estava apenas galgando mais um degrau dos muitos que ainda virão.
Você sempre foi teimosa, inteligente, amiga fiel! Sabe onde quer chegar e não vai parar de lutar até conseguir. Continue assim e não perca nunca de vista seus valores éticos e morais. Use-os para guiar sua carreira.
Desejo a você sucesso na empreitada que se inicia. E lembre-se de seguir o que disseram seu paraninfo e seu patrono, que deram a você e sua turma ótimos conselhos.
Baixinha, te amo muito e desejo muitas e muitas alegrias em seu futuro brilhante.
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