quarta-feira, 24 de março de 2010

HOMENAGEM AOS ESQUECIDOS

Recebi hoje este pela internet, de autoria de Catarina Berra: simplesmente profundo e emocionante!


Catarina Berra - 27/11/2003

Muitas homenagens foram feitas aos pais dos portadores de deficientes, merecidamente é claro. Mas hoje eu quero fazer uma homenagem especial aos "ESQUECIDOS".
Aqueles que sempre ficaram em segundo plano. Os que se sentiram e se sentem rejeitados. Os que cedo tiveram que amadurecer e compreender o que não compreendiam, que tiveram que crescer antes do tempo. Aqueles que tiveram que guardar os seus problemas, pois o do outro era mais importante, ou mais urgente. Aqueles que se sentiram mal amados. Os que tiveram de abrir mão de grande parte dos cuidados dos pais. Os que tiveram perdida parte de sua infância e adolescência. Aqueles que foram obrigados a dar prioridade ao outro. Os que muitas vezes tiveram de abdicar de seus direitos.

Aqueles que se revoltaram, e foram repreendidos duramente com um "você tem de entender". Os que tem de ter sempre paciência, bancar o forte enquanto fraco. Aqueles que apesar de tudo amam, ajudam e defendem os seus irmãos portadores de deficiência e acima de tudo, se alegram com suas vitórias.

Minha homenagem especial e sincera aos maravilhosos irmãos de portadores de deficiência. Em meu nome, e de todo os pais de portadores de deficiência, peço perdão a vocês... nós os amamos muito, mas esperamos que vocês .......nos compreendam.

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Pelo que pude descobrir pelo Google o texto foi publicado originalmente no site Saci:

Desabafo da vida moderna - Invasão de privacidade no mundo virtual

Este é um texto que escrevi no orkut, como protesto numa das comunidades em que sou participante:

"Você está sentado à mesa em um restaurante, almoçando frango grelhado com salada. De repente, um estranho senta-se à sua frente. Não pede licença, favor ou sequer se apresenta e já começa a sugerir que você deveria comer peixe. Salada então, nem pensar. Te faz mal. Melhor comer arroz com farofa. Talvez legumes grelhados. Não quer saber se você gosta. Não pergunta se você tem outra preferência, está de regime ou quer outra sugestão de cardápio. De repente, ele pega seu copo de suco e toma um gole. Reclama que está amargo.

Então ele continua fazendo sugestões. Insistentemente. Várias vezes. Mesmo quando você pede para ele sair ou parar. Ele não se importa. E continua insistindo...

Entenderam o conceito, a idéia que estou tentando passar?

É o que acontece hoje em dia no mundo virtual do orkut, facebook, twitter e tantas outras redes sociais. As pessoas entram no seu perfil. Pedem para serem adicionadas sem ao menos se apresentar ou deixar um scrap que seja. Não olham as suas comunidades para verificar se ao menos existem afinidades com sua opinião política, seu gosto culinário, sua visão de mundo, sua religião ou falta dela.

E começam a te bombardear com mensagens e mais mensagens. Isso acontece até com aqueles amigos novos do mundo real que pedem seu e-mail para ficar em contato. Eles querem que você acredite no que eles acreditam, goste do que eles gostam, propague as idéias que eles defendem.

Como podemos aceitar isso? Onde estão as boas maneiras, a educação, a sensibilidade, o tato no trato com as novas amizades? Para bom entendedor, meia palavra basta.

Eu quero sim fazer novos amigos. Mas quero fazer do jeito antigo.

Você se apresenta, discutimos idéias, descobrimos afinidades e nos tornamos amigos. Simples assim.

Quem se habilitar será bem recebido. E podermos conversar sobre muitos assuntos e discutir muitas idéias.

Mas também vou exercer meu direito à privacidade e liberdade, excluindo do meu círculo de amigos virtuais aqueles que não entenderem minha mensagem e continuarem enchendo minha caixa de entrada com mensagens "Re: Re: Fwd: Re; Fwd:" sem nenhum comentário, não acrescentando nada de novo."

segunda-feira, 8 de março de 2010

Trote violento - Novidades!

Deu no noticiário: promotor quer processar faculdade e veteranos por trote violento em Mogi das Cruzes!

Se ele realmente conseguir tal proeza, quem sabe dentro de alguns anos o trote violento será como alguns animais da nossa fauna: extinto!

Assim como o cinto de segurança obrigatório só pegou de verdade quando surgiram as multas, muitos costumos politicamente corretos se estabelecem da mesma maneira: mexendo no bolso dos infratores. Ou dos seus pais, no caso de jovens infratores.

Sou totalmente a favor dessa proposta e assino embaixo. Se a única maneira de acabarmos com essa selvageria é impor penalidades altas e multas pesadas, que assim seja.

O momento da entrada de um jovem na universidade deve sim ser comemorado. Mas existem diversas maneiras de fazer isso sem humilhá-los nem expô-los à violência. Arrecadação de alimentos, agasalhos, eventos culturais e artísticos, palestras de conscientização e tantas outras açõos positivas.

Entretanto, um pouco de Rudolph Giulliani e seu Saraiva não faz mal a ninguém: tolerância zero para os maus veteranos!