segunda-feira, 2 de março de 2009

Culto às Biografias

O cinema americano é celebre por homenagear personalidades cujas biografias possam servir como exemplo de vida. São inúmeros os exemplos de bons filmes realizados sob essa premissa. Não vou citar nenhum para não cometer injustiças, deixando de lado algum ou querendo propagandear outro.

O que eu quero dizer é que o cinema brasileiro poderia seguir esse exemplo e colocar na telona brasileiros que tiveram vidas exemplares ou executaram feitos que devam ser registrados além dos livros de história.

Não deveríamos ficar à mercê apenas das mini-séries da Rede Globo (geralmente realizadas com execelente aparato técnica e reconstituição de época).

São raras as exceções que tiveram esse privilégio e temos tantos grandes nomes que poderiam ser agraciados com essa justa homenagem.

Como diz o meu amigo Tristão, porque não levar para as telas a vida de Amaral Gurgel por exemplo?

Um comentário:

Rodrigo Moura disse...

Edson, em se tratando de cinema nacional a sensação de que algo está sempre a desejar é uma constante. O problema maior é, sem dúvida, o orçamento. Creio que os roteiristas têm boas idéias, mas acabam direcionando o roteiro baseado no orçamento, optando por histórias mais simples, geralmente tendo como base pobreza e marginalidade, que dispensam cenários, figurinos caros, locações que necessitam pagamento, etc. Desta forma fica dificílimo levar para as telas a vida de alguma personalidade que não tenha vivido de forma simples. Olha o filme do Chico Mendes; devem ter gasto pouco, deixando o orçamento para a edição, comercialização, etc. Ah mas tem o caso dos sertanejos Zezé Di Camargo e Luciano, mas neste caso o retorno financeiro é garantido. Realmente uma pena!!!